Alunos dos 6° anos vespertino visitam a Igreja do Nosso Senhor Bom Jesus

07/04/2017

Uma volta ao passado! Essa é a sensação de quem visita a Igreja do Nosso Senhor Bom Jesus, situada ao lado do nosso colégio, e que recentemente foi reaberta, após um longo período de reformas e restaurações. E se ela proporciona uma viagem ao passado, torna-se o cenário perfeito para uma aula de história sobre a importância da conservação dos patrimônios históricos.

Durante a visita, os alunos caminharam por dentro da igreja apreciando o trabalho recém-realizado de restauração artística. O responsável pela restauração, Ricardo Moreira acompanhou os alunos explicando como foi feito o processo de restauração, além de explicar os significados de algumas pinturas e curiosidades sobre o trabalho.

De acordo com o professor de História dos 6° anos Nilton Torquato, a visita teve também o objetivo de despertar os alunos para este campo da história pouco conhecido. “É importante que os alunos conheçam o trabalho dos restauradores, que atuam mediante pesquisa e reconstrução da história dos monumentos que trabalham”, disse.

Quer saber mais?

A Igreja do Nosso Senhor Bom Jesus foi construída entre 1916 e 1928, e contribuiu com o crescimento do bairro Portão. Em 2007, quando passava por uma reforma, um incêndio em cima da sacristia fez com que parte do teto desabasse. Desde então, a igreja estava fechada para o processo de reforma e restauração.

De acordo com Ricardo Moreira, a restauração artística durou 2 anos e meio e foi um desafio, já que a equipe conseguiu pouco material de pesquisa para entender como era a igreja quando foi construída. Mesmo sendo difícil, a pesquisa foi fundamental para entender sobre o imóvel e principalmente para que o resultado final fosse fiel ao original.

Você sabia? Os 1000 ovos da pintura original...

Durante a conversa com o restaurador, os alunos souberam que para a pintura original foram utilizados aproximadamente 1000 ovos, necessários para a Têmpera, técnica antiga de pintura. Antigamente, para produzir a “tinta”, os artistas misturavam pigmentos ou corantes com um aglutinante, no caso os ovos.